terça-feira, 6 de outubro de 2015

Areias do Tempo

Um dia esse anel que representa aliança, irá romper.
Corrompido pelo tempo que a tudo destroi, serão estes laços apenas ferrugem.
Deturpadas lembranças restarão, e quando o fizerdes estarei lá...
Não tente me enganar com meio sorriso!
Se for para mentir convença-te primeiro.
Enquanto isto me faço paciente, já que o tempo nunca esteve ao meu lado, pelo dia em que seus juízos tombarem ao chão, derramados como bom vinho, perdido pela embriaguês do cortesão.
Não preocupes porém, pois sem julgamentos recolherei teus destroços... este destino já era por mim previsto.
Tentava-se enganar por fora para confundir o que se passava por dentro, mas quem com detalhe olha, não é domado pela espora.
Não te julgo , dama inocente, enquanto não sois única dentre tantas por aí.
Remete-me a duvida então, desse imutável jogo sem fim e sem solução
Devo dizer que estes votos foram clamados por teus lábios sem suficiente desejo, E a cada sopro que negavas, uma nova esperança se revelava.
Entenda, portanto, que no jogo da vida não há espaço para prisão, e se algum dia o tornares a fazer, o mesmo erro iŕa de cometer.
A partir desta, não mais juízo terei de ti, pois com duas chances iguais dadas, a segunda ao Diabo será cobrada.

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