segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A sereia fora do mar

Oh graciosa e esplendorosa criatura que a meus olhos encanta
quisera eu poder me aproximar e conhecer seus mais profundos segredos,
de quantos derradeiros à estrada ficou para que aqui estejas neste devaneio
Inigualável magnetismo que trepidas meu coração
e sem poder debater sou atraído para perto de ti
Maldita seja esta injúria que impede de deleitar-me.
As cortinas do teatro da vida mais uma vez nos pregam peças.
e desta vez faz-se mais uma vítima,
Não vítima de dogmas mas vítima de si mesmo.
Seu maior vilão teve a chance e ao contrário de você ele teve coragem,
quão irônico isto torna pois era ele o medo...
O medo tomando a coragem, se torna quase um paradoxo.
Mas aos seus olhos se caí em pura verdade.
Não supondo o quão especial é cada momento
desperdiças a único que tão pouco o tempo voltará a ser.
Oh humilde desejo, por que me aqueces com esse fervor e depois esfria-me com covardia?
Mas não... a coragem há de ser pelos que dela desistiram,
Lastimas deturpadas que servirão de apelo a sua retomada.
Vejo uma chance e uma brecha neste destino...
me adentrarei com todas as forças por este fio
que aos olhos são pequenos e ao coração faz-se em imensidão.
Diante deste dia eu juro pelas palavras mortas,
que buscarei a nova chance diante deste banquete.
Que toda beleza não será seduzida em vão pela peculiaridade de simples pratos,
que caem em pranto pela ausência do paladar.

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